Ciência
20/06/2018 às 10:05•3 min de leitura
Assim como todos os setores, o automotivo também é rodeado por mitos — e muitos deles são aqueles que vão passando de geração em geração. Afinal, quem nunca escutou um amigo ou familiar dizer que descer a ladeira em ponto-morto gera economia de combustível ou sobre a necessidade de esquentar o motor em dias frios?
Essas e outras histórias foram disseminadas por mecânicos ou adeptos de antigas práticas e, com o passar do tempo, se popularizam e acabaram se fixando na mente dos motoristas. No entanto, até onde essas práticas realmente funcionam e deveriam ser seguidas? Para tirar toda essa história a limpo, a equipe da Menu do Carro, plataforma que conecta motoristas a negócios locais, selecionou as principais dúvidas dos motoristas e releva a seguir o que é mito ou verdade. Confira:
(Pixabay/Sangeeth Sangi)
Mito. Essa prática caiu em desuso nos modelos de automóveis mais novos graças à injeção eletrônica. Graças a ela e à maior eficiência das atuais bombas de óleo e combustível, a lubrificação do sistema e a dosagem da mistura de ar e combustível já estão programadas automaticamente para a próxima partida. Atualmente, o motor deve ser aquecido com o carro em movimento.
(Pixabay/Robert Balog)
Mito. Assim como esquentar o motor, a prática de descer ladeiras em ponto-morto para economizar combustível era utilizada apenas em veículos antigos, que utilizam carburador. Atualmente, a injeção de combustível é automaticamente cortada quando o veículo desce ladeiras engatado, já que o movimento das rodas é capaz de fazer o motor girar.
No caso de o motorista desengatar o câmbio, o motor será acionado pela injeção de combustível. Sendo assim, hoje é o inverso: se quiser economizar, você deve descer ladeiras engrenado. Além disso, essa prática evita o desgaste prematuro dos discos ou tambores de freio.
(Pixabay/Davgood Kirshot)
Verdade. O óleo lubrifica os componentes, melhora a performance e aumenta a durabilidade do seu carro como um todo. Portanto, o nível deve, sim, ser conferido semanalmente.
(Pixabay/Free-Photos)
Verdade. A cada 100 quilos a mais, um automóvel consome 1 litro extra de combustível por cada 100 quilômetros rodados.
(Pixabay/Pexels)
Verdade. A mais de 80 km/h, ter os vidros abertos gera uma maior resistência, o que, por sua vez, requer mais energia para a movimentação do veículo e, portanto, um maior consumo de combustível.
(Pixabay/SplitShire)
Mito. O gás do ar-condicionado não acaba por uso e nem fica velho por falta dele. As recargas ou substituições apenas são necessárias quando ocorre vazamento, geralmente decorrente de algum problema no reservatório ou nas mangueiras. Caso contrário, ele deve durar toda a vida útil do veículo.
(Pixabay/Dariusz Sankowsk)
Mito. Pneus quentes requerem calibrações com compensações que variam entre 1 e 5 PSI a mais do que quando o processo é realizado com os pneus frios.
(Pixabay/Ryan McGuire)
Mito. Pelo contrário! Na verdade, a prática retira o óleo lubrificante das paredes dos cilindros, uma vez que a gasolina bombeada acaba escorrendo por elas após não ter sido queimada. Sendo assim, a prática prejudica a próxima partida — que passará por um atrito maior dos componentes. Já nos carros mais antigos, com carburador e motores de dois tempos, era necessário exercer pressão no pedal do acelerador para conseguir uma melhor partida.
(Pixabay/Rudy e Peter Skitterians)
Verdade. Carros a gás geram 61% de economia no abastecimento em relação aos automóveis a gasolina.
(Pixabay/PublicDomainPictures)
Mito. O próprio sistema do carro identifica o combustível que você está colocando e faz os devidos ajustes como, por exemplo, a quantidade de combustível injetado, ângulo de ignição, rotação de marcha lenta, entre outros.
*Via Assessoria.