Garota cadeirante ganha Barbie com cadeira de rodas e reage

08/03/2020 às 03:00•2 min de leitura

O rosto da bebê Ella Rogers se encheu de luz ao abrir seu pacote de presente de Natal ano passado. Uma Barbie em cadeira de rodas a fez arregalar seus olhos e abrir um grande sorriso. A reação foi filmada pela mãe e divulgada recentemente nas redes sociais. Com espinha bífida, a pequena está paralisada do peito para baixo, por isso se sentiu representada ao ver a mais famosa das bonecas em uma cadeira de rodas igual à dela.

“Quando ela abriu a caixa, a expressão dela não tinha preço”, declarou a mãe de Ella, Lacey Brown-Rogers, ao InsideEdition. Eles moram em Ohio, nos Estados Unidos, e Lacey descobriu que a filha tinha essa malformação ainda na gravidez. Com menos de 24 horas de vida, a recém-nascida já foi submetida a uma operação crucial à sua saúde.

A mãe diz que a filha reage bem à limitação e vê com bons olhos a inclusão que a Mattel propôs ao criar bonecas Barbie diferentes daquelas de padrão habitual. “Ella é como qualquer outra criança. Não é verbal, mas se comunica pela linguagem gestual e entende tudo o que você está dizendo”, disse Lacey. A Mattel enviou a elas uma variedade de bonecas diferentes após o vídeo que mostrou a reação da criança viralizar nas redes sociais. “Saber que ela se sentiu incluída com uma Barbie em uma cadeira de rodas é incrível, porque é alguém como ela”, concluiu a mãe.

This 2-year-old with spina bifida has the SWEETEST reaction to a Barbie that's "just like her." https://t.co/wzAvlUu9Pv pic.twitter.com/lYuKvc2I0p
— Good Morning America (@GMA) March 3, 2020

Saiba o que é a espinha bífida

A doença se caracteriza por um conjunto de malformações congênitas desenvolvidas no início da gestação, sendo uma falha no desenvolvimento da coluna vertebral e uma formação incompleta da medula espinhal e das estruturas que a protegem.

Dessa forma, o bebê nasce com uma parte da coluna aberta que precisa ser fechada. Os casos nos quais a criança apresenta paralisia dos membros inferiores são chamados de císticos, como o caso de Ella Rogers.

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