Estilo de vida
21/10/2020 às 02:30•2 min de leitura
Artistas e público envolvidos em bolhas de plástico gigantes, que ajudam a manter o distanciamento social, prevenindo a covid-19. Essa pode ser uma alternativa para a realização de shows durante a pandemia, testada no concerto da banda norte-americana The Flaming Lips, realizado no dia 12 de outubro, em Oklahoma (Estados Unidos).
Essa ideia veio de um esboço feito em março pelo vocalista do Flaming Lips Wayne Coyne e acabou adaptada para o cenário atual, levando em conta as recomendações para reduzir a disseminação da doença. No projeto original, apenas ele está dentro da bolha, mas foi preciso criar uma nova versão, com todos protegidos.
No evento, que contou com a participação de 100 pessoas e serviu para a gravação de um novo videoclipe, cada fã fica dentro de uma bolha, em espaços demarcados. E quando não estavam protegidos pelo plástico, elas precisavam usar máscaras e respeitar uma distância mínima do outro.
Vale ressaltar que Coyne já tinha o costume de usar as “bolhas espaciais” muito antes do novo coronavírus. Desde 2004, ele tem utilizado o plástico em algumas apresentações da banda para fazer a sua própria versão de crowd surfing — quando alguém é carregado por cima do público durante um show.
Para quem está acostumado a ir em apresentações de suas bandas favoritas e ficar circulando livremente pelo local, pode parecer desconfortável assistir a um show dentro de uma bolha inflável. Mas segundo Coyne, é possível passar algumas horas ali sem se incomodar.
“Você os enche de ar e as pessoas podem ficar neles por um bom tempo. Não acho que as pessoas percebam isso. Como temos algumas aqui, brincamos e mexemos com elas por um bom tempo”, disse o vocalista, em entrevista ao site Brooklyn Vegan.
O cantor compartilhou, em seu perfil no Instagram, alguns trechos do show, com as pessoas pulando e se divertindo protegidas pelo plástico. Veja:
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Yessss!!! Last night at @criterionokc !!! Thank you ????????????????????????
À CNN, ele afirmou que a apresentação foi um sucesso e que a banda pensa em repetir o uso das bolhas novamente. “Essa barreira (a bolha) ainda está lá, eles estão protegidos e você está protegido, essa parte é o que realmente achamos que foi o sucesso”, comentou.