
Ciência
30/10/2020 às 03:00•2 min de leitura
A morte de um animal de estimação pode deixar marcas emocionais tão fortes quanto a perda de um outro ser humano. Para aliviar esse sentimento de luto, desde o século XIX, os donos de pets começaram a demonstrar uma maior tendência a acreditar na existência de um Céu onde poderiam reencontrar seus bichinhos do coração.
Um dos exemplos disso é o primeiro cemitério público exclusivamente para animais criado no Hyde Park, em Londres, no ano de 1881, que foi utilizado como fonte de pesquisa para um estudo abordando as relações históricas afetivas entre humanos e bichos de estimação.
Apesar dos cemitérios para animais terem se tornado um conceito comum nos dias atuais, essa visão sobre o mundo nem sempre existiu. De acordo com o historiador da Newcastle University, no Reino Unido, Eric Tourigny, apenas no início do século XX que os túmulos passaram a tratar os pets como “membros da família”.
Para Tourigny, os cemitérios de pets são um “prato cheio” para identificar padrões de comportamento que revelem mais sobre o passado das relações entre humanos e animais. Pensando nisso, o pesquisador analisou 1.169 lápides em quatro cemitérios britânicos, datando entre 1881 e 1993.
Segundo o estudo conduzido por Tourigny, com o passar das décadas, as lápides passaram a exibir mais símbolos religiosos cristãos e a ideia de que seria possível uma reunião com o animal falecido no Céu começou a ser difundida em larga escala pela sociedade.
Mesmo com a maioria dos túmulos serem destinados a cachorros, o estudo mostra que, em meados do século XX, uma maior quantidade de gatos também começaram a ser enterrados nessas locações.
Após a Segunda Guerra Mundial, mais pessoas em luto se referiam como “mamães” e “papais” de seus pets e a sociedade britânica passou a demonstrar menos vergonha em expressar opiniões a favor de uma vida após a morte animal. De maneira geral, as referências a reunião no Céu encontradas nas lápides quadruplicaram entre 1940 e 1950 e escalaram ainda mais a partir dos anos 1960.
Além disso, apesar dos monumentos em pedra terem diminuído de tamanho depois da Primeira Guerra Mundial, os cemitérios se tornaram maiores e mais elaborados, demonstrando a importância emocional depositada em um espaço utilizado pra que os donos possam matar a saudade de seus “entes” queridos.
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