Artes/cultura
01/09/2022 às 06:30•1 min de leitura
Acidentes muitas vezes são inevitáveis, e em alguns casos a vítima precisa amputar um ou mais membros por conta do impacto. E aí pode ficar uma dúvida: o que acontece com essa parte do corpo em seguida?
Antes de falarmos propriamente da amputação do membro, vale mencionar que a equipe médica do hospital faz todo acompanhamento com o paciente e a família, geralmente com ortopedistas, psicólogos e assistentes sociais até o momento da cirurgia.
Após a realização do procedimento, existem dois destinos para o membro amputado. A primeira possibilidade é que essa parte do corpo seja enviada para a incineração, muitas vezes dentro do próprio hospital. Em casos de câncer, uma amostra é enviada para análise mais minuciosa antes da realização desse procedimento.
Após o consentimento da família e do paciente para a cirurgia, o membro amputado é incinerado ou enterrado. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)
Outra possibilidade seria realizar um "enterro" desse membro. Antes disso acontecer, entretanto, o médico precisa emitir um "termo de sepultamento", documento que autoriza o sepultamento dessa parte, que muitas vezes acaba indo para uma vala comum em um serviço que é geralmente oferecido pelas prefeituras municipais. Entretanto, se a família tiver um jazigo privado, ele pode ser acomodado neste local.
No caso de enterro, geralmente são utilizados caixões infantis, já que não existem urnas destinadas a membros do corpo (apesar de essa prática não ser muito comum no Brasil). Outro ponto é importante é que, por lei, não é permitido manter membros amputados em casa, e quem não segue essa regra pode ser punido com base nas Leis 6.437/77 e 12.305/10 (institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos) ou mesmo no Código Penal.