Fetos fazem xixi e cocô dentro do útero?

23/10/2022 às 07:002 min de leitura

Antes de virmos ao mundo, levando um tapa bem dado no bumbum e começando a chorar, passamos uma boa quantidade de meses na barriga de nossas mães. Durante esse período, nosso corpo vai tomando forma, com o feto passando por diversas fases até desenvolver-se em um bebê pronto para sair.

Como todo ser humano vivo, bebês também precisam se alimentar. Depois do nascimento, sabemos que esta alimentação é composta basicamente de leite materno, mas antes disso a mamãe alimenta o feto de outra forma. E, se tem alimento envolvido, deve existir a necessidade de ir ao banheiro... certo?

Fetos "vão ao banheiro" no útero da mamãe?

(Fonte: magicmine/Getty Images)(Fonte: magicmine/Getty Images)

Sim, bebês fazem suas necessidades dentro da barriga da mãe. Por mais nojento que possa parecer, saiba que você e eu passamos meses e meses mergulhados no próprio xixi – e não tem nada de errado nisto.

Dentro do útero, bebês ficam mergulhados no líquido amniótico, um fluido produzido pela placenta. Por volta da 13ª semana de gestação, os rins do feto já começam a funcionar e produzem cerca de 500 a 700 mililitros de urina por dia. E essa urina, é claro, uma hora tem que sair.

Assim, os fetos fazem xixi dentro do útero e essa descarga urinária se mistura ao líquido amniótico que, por sua vez, é consumido pelo bebê posteriormente.

Fetos fazem cocô?

Não, geralmente fetos não fazem cocô no útero da mamãe. Pelo menos não aquele tipo de cocô que você está imaginando, característico de recém-nascidos.

Como todos os nutrientes necessários vêm do sistema digestório da mãe, o bebê não come alimentos sólidos no útero e, consequentemente, não são geradas fezes propriamente ditas em seus intestinos. Mas, como dentro do útero a criança acaba ingerindo uma ou outra coisinha extra presente no líquido da placenta, por vezes é formada uma substância inodora e viscosa conhecida como mecônio.

(Fonte: Unsplash)(Fonte: Unsplash)

A regra geral é que o mecônio continua armazenado na barriguinha do feto até o nascimento, e é expelido após algum tempo. Mas pode acontecer, sim, de a substância acabar saindo antes da hora e se misturando ao líquido amniótico na placenta, sendo posteriormente consumido pelo feto.

Caso aconteça, as "fezes" na placenta podem ser ingeridas pelo bebê por meio do líquido amniótico, chegando aos seus pulmões e potencialmente causando problemas respiratórios. Ainda assim, a maioria dos bebês nasce sem maiores problemas e mesmo os que venham a ingerir mecônio geralmente têm ótimo prognóstico.

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