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Quais são os melhores azeites, de acordo com a ciência?

28/05/2023 às 07:002 min de leitura

O azeite de oliva é um produto muito apreciado na culinária e para a saúde, mas você sabe quais são os melhores segundo a ciência? Uma pesquisa realizada pela Universidade de Jaén, na Espanha, desenvolveu um método preciso para avaliar a qualidade baseado em parâmetros químicos e sensoriais. O estudo, publicado na revista Food Chemistry, analisou 53 amostras de diferentes países e regiões, e revelou alguns resultados surpreendentes.

(Fonte: GettyImages/Reprodução)(Fonte: Getty Images)

Segundo o processo, os melhores azeites são aqueles que apresentam um alto teor de compostos fenólicos, que são antioxidantes naturais que protegem o óleo da oxidação e trazem benefícios à saúde. Além disso, eles também devem ter um baixo teor de ácidos graxos livres, que indicam o grau de acidez e de deterioração, e um alto teor de ácido oleico, o principal ácido graxo monoinsaturado do azeite, que tem efeitos positivos no colesterol e na pressão arterial.

O procedimento também considera as características sensoriais, como o cheiro, o sabor, a cor e a textura. Eles devem ter um aroma frutado, que pode variar dependendo do grau de maturação das azeitonas. O paladar deve ser equilibrado entre o amargo, o picante e o doce, sem apresentar defeitos como ranço, mofo ou sabor avinagrado.

A cor pode ir do verde ao amarelo, mas não isso é um critério de qualidade, pois depende da variedade da azeitona e do processo de extração. Já a textura deve ser fluida e untuosa, sem deixar uma sensação gordurosa na boca.

Quais são os países com os melhores azeites?

(Fonte: Getty Images)(Fonte: Getty Images)

Segundo o estudo, os melhores azeites segundo a ciência são os produzidos na Espanha, especialmente na região da Andaluzia, a maior produtora mundial. Os produtos espanhóis se destacaram pela sua riqueza em compostos fenólicos e pelo seu equilíbrio sensorial. 

Outros países que também se saíram bem no teste foram Portugal, Itália e Grécia, que são tradicionais produtores do alimento na Europa. Já os da América do Sul, como Argentina, Chile e Brasil, apresentaram uma qualidade inferior, com baixo teor de compostos fenólicos e alto teor de ácidos graxos livres.

Portanto, se quiser escolher um bom azeite de oliva para usar na sua cozinha ou para consumir puro, fique atento aos rótulos e procure por aqueles que tenham a denominação de origem protegida (DOP) ou indicação geográfica protegida (IGP), que garantem a procedência e a qualidade. Além disso, prefira os extravirgens, que são os mais puros e naturais, com acidez máxima de 0,8%. E lembre-se de armazená-lo em um local fresco, seco e escuro, para evitar que perca as suas propriedades.

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