Ciência
08/10/2021 às 04:00•3 min de leitura
Como saber se um acontecimento histórico é verdadeiro ou se o que lemos nos livros é autêntico? A história pode ser um campo de conhecimento não tão exato assim, uma vez que se baseia no relato de pessoas na maior parte do tempo. Entretanto, existe muita pesquisa nessa área para determinar o que é verdade ou não, e a Ciência tem evoluído para contribuir ainda mais para isso.
Então, veja só esta lista com cinco mistérios bizarros de famílias reais pelo mundo que foram resolvidos apenas com a ajuda de algumas técnicas científicas!
(Fonte: Wikimedia Commons)
A família Romanov comandou boa parte do território que hoje é a Rússia por mais de 3 séculos como monarcas autocratas. Conhecidos por serem uma das famílias mais ricas de toda a Europa, tiveram que abdicar do poder quando o Czar Nicolau II foi forçado a abdicar seu trono após perder a Primeira Guerra Mundial.
Capturado pelos bolcheviques, Nicolau II desapareceu de vista em 1918 e, com ele, o restante da família real. Posteriormente, foi descoberto que ele havia sido executado, mas não se sabia ao certo o que tinha acontecido com o restante da sua linhagem. Em 1991, um estudo de DNA confirmou a existência de outros Romanovs espalhados pelo mundo, como o notório caso de Philip, Duque de Edimburgo e marido da Rainha Elizabeth II.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Poucos reis na história da Inglaterra tiveram uma reputação tão terrível quanto Ricardo III. O monarca ficou conhecido pelos seus inimigos como alguém que havia assassinado seus sobrinhos para assumir o trono, uma vez que eles eram os herdeiros legítimos.
Morto em batalha, o corpo de Richard III foi movido de lugar, e seu local de enterro ficou desconhecido por muito tempo. Em 2015, historiadores encontraram os ossos do monarca enterrados debaixo de uma Catedral em Leicester, na Inglaterra. Exames de DNA comprovaram a veracidade dos fatos.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1934, o rei da Bélgica Alberto I decidiu escalar uma colina por conta própria na região das Ardenas. Posteriormente, seu cadáver foi encontrado pendurado em uma corda. Embora o cenário parecesse um óbvio acidente, rumores levantaram a hipótese do monarca ter sofrido um golpe ou ter cometido suicídio.
Na época do acidente, muitos residentes locais identificaram plantas manchadas no local, de onde partiu o DNA para confirmar que o corpo era o de Albert I. De acordo com a perícia, o antigo rei teria escorregado de uma pedra e batido a cabeça com força, apesar de ser um escalador experiente.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Filipe II da Macedônia foi conhecido por ser um dos maiores líderes militares de toda a Grécia. Em 1977, diversas tumbas reais foram escavadas no país, e uma delas supostamente seria a do monarca. Graças a estudos científicos, pesquisadores finalmente puderam saber qual corpo realmente era o dele.
Além disso, os exames mostraram inúmeras outras descobertas. Apesar de ser um ótimo general, Filipe II se feriu gravemente várias vezes ao longo de sua vida. Em uma batalha, o monarca perdeu seu olho direito e posteriormente feriu gravemente a sua perna esquerda em outro confronto.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Nenhum outro faraó do Egito recebeu o mesmo reconhecimento do que Tutancâmon ao fim de sua vida, especialmente pela espetacular tumba natural onde seu corpo foi encontrado. Descoberta em 1922, a sepultura foi aberta e revelou a existência de múltiplos objetos de ouro no local.
Mesmo assim, o corpo do líder egípcio apresentou alguns mistérios: além de ter morrido muito jovem, exames sugeriram que a causa da morte dele foi um golpe na cabeça, e isso abriu uma brecha para teorias de que ele foi assassinado. Entretanto, exames de imagem recentes mostram que as lesões no crânio foram derivadas dos esforços da primeira escavação para tentar retirar uma máscara de ouro da cara do faraó.
Na realidade, Tutancâmon provavelmente sofreu um acidente que quebrou sua perna e provocou uma infecção fatal.