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12/04/2022 às 02:00•2 min de leitura
A Páscoa está se aproximando e nesse período é normal o consumo do chocolate, mas é importante saber a quantidade certa e o melhor tipo do produto a ser consumido, e mais ainda, saber que a ingestão pode afetar profundamente áreas do cérebro — isso de forma positiva. O chocolate pode prevenir sintomas do Alzheimer, aumentar a libido e a felicidade, controlar o humor, sono e apetite.
O melhor chocolate para consumir é o meio amargo, que tem acima de 80% cacau, sendo que a ingestão de dois quadrados é o suficiente. O cacau no chocolate amargo pode diminuir os níveis de inflamação no corpo e ajudar a reduzir o risco de certas doenças. Esse consumo pode ajudar a prevenir o declínio cognitivo em indivíduos com risco de Alzheimer, por exemplo.
(Fonte: Shutterstock)
No caso de doenças como Alzheimer, os flavonóis, antioxidantes encontrados em certas plantas, como no cacau, estimulam o crescimento de novas células cerebrais e previnem a morte das células já existentes. Eles aumentam a quantidade de sangue presente no giro denteado, área específica do hipocampo, estrutura no cérebro relacionada à memória.
Outras substâncias presentes nos chocolates amargos são a L-arginina e o zinco, impulsionadores de libido, já que melhoram a função adrenal apoiando o desejo sexual. Também há no chocolate o aminoácido triptofano, sintetizador da serotonina, um neurotransmissor que desenvolve a felicidade, controla o humor, o sono e o apetite.
Outra sensação que o chocolate pode despertar é o bem-estar, graças a anandamida, um ácido graxo essencial do ômega 6.
O chocolate é uma fonte de magnésio que ajuda a reduzir o estresse. Ele também aumenta a produção de endorfina, substância que gera a sensação de bem-estar, já que é rico em tirosina, que estimula a produção não somente da endorfina, como também da serotonina e dopamina.
A endorfina, produzida na hipófise, ajuda a amenizar dores, sejam físicas ou emocionais, mas é preciso considerar outros fatores, como dietas, exercícios físicos, noites bem dormidas, condição genética e fenótipos.
(Fonte: Shutterstock)
Apesar de tantos benefícios, o chocolate não é um remédio para depressão ou ansiedade, e assim como uma ingestão em pequena quantidade pode melhorar os sintomas, o consumo exagerado pode aumentar a ansiedade.
E não se esqueça, uma barra inteira de chocolate contém grandes quantidades de gordura e açúcar, que podem desencadear problemas como diabetes, aumento de peso e suas consequências.
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é PhD em Neurociências; doutor e mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências; mestre em Psicologia; mestre em Psicanálise com formações em neuropsicologia, licenciado em Biologia e em História, tecnólogo em antropologia, pós-graduado em Programação Neurolinguística, Neurociência Aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, filósofo, jornalista, especializado em programação em Python, Inteligência Artificial e tem formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; membro ativo da Redilat — La Red de Investigadores Latinoamericanos; chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience — maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da FENS, Federação Europeia de Neurociências; membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.