
Ciência
20/09/2019 às 15:00•2 min de leitura
Na Suíça, diversas prisões têm celas especiais inteiramente pintadas de rosa, usadas para acalmar detentos com comportamento agressivo. Em média, eles permanecem nessas celas por duas horas, tomando “um banho” de rosa para ficarem mais tranquilos.
A influências das cores nas emoções e no comportamento humano é bastante discutida em áreas como marketing, publicidade e design, afinal, cores estão presentes em nossa vida todo o tempo. Apesar disso, a psicologia das cores ainda não é tão bem desenvolvida, observam os pesquisadores Andrew Elliot e Markius Maier, autores de um estudo sobre cor e funcionamento psicológico, “pouco trabalho teórico ou empírico foi realizado sobre a influência da cor no funcionamento psicológico e o trabalho realizado foi impulsionado principalmente por preocupações práticas, não por rigor científico”.
O suposto potencial calmante da cor rosa foi difundido na década de 1970, quando o pesquisador Alexander Schauss realizou uma série de experimentos nos quais colocava homens diante um pôster rosa brilhante com os braços estendidos, enquanto demonstrava a facilidade com que conseguia empurrar os braços deles para baixo. Ao repetir o exercício com um pôster azul, a força dos homens, supostamente, era revigorada.
Impressionados com as descobertas, os oficiais navais Gene Baker e Ron Miller pintaram as celas de suas bases nesse mesmo tom, o que, segundo eles, minimizou a agressividade dos prisioneiros. Assim, a cor ficou conhecida como Baker-Miller Pink e passou a ser adotada em prisões já nos anos 1980.
Três décadas depois, o psicólogo Oliver Genschow conduziu testes rigorosos para confirmar se, de fato, os efeitos antiagressividade da cor eram reais e os resultados foram negativos.
É importante ressaltar que o Baker-Miller Pink é um tom de rosa mais quente e vibrante. Em 2011, a psicóloga Daniela Späth decidiu fazer testes com um tom mais pálido e suave, que batizou de Cool Down Pink. Ele foi aplicado às celas de dez prisões da Suíça e, ao longo de quatro anos, funcionários relataram melhora significativa de comportamento nos prisioneiros.
Embora o Cool Down Pink seja considerado um sucesso pelas autoridades penitenciárias, ele gera bastante controvérsia. Presos que passaram pelas tais celas consideram humilhante permanecer no que chamam de “quarto de uma garotinha”. Para boa parte da opinião pública, o fato de a cor rosa ser tradicionalmente associada à feminilidade e à ideia de fraqueza torna a prática estereotipada, discriminatório e sexista.
Sob a beleza gelada, perigos ocultos como fendas e rios subterrâneos podem surpreender os aventureiros desavisados.
Estudo buscou entender em que aspectos homens e mulheres se sentem injustiçados em relação ao sexo oposto.
Condenações injustas já estragaram a vida de muitas vítimas e de seus familiares.
Chega de dar a volta no posto quando o tanque não está onde você imaginava. Vamos te ensinar um truque simples para evitar essa saia justa!
Estudo feito na Califórnia avaliou os efeitos do repasse de uma renda básica para 695 famílias.
Às vezes, a vida parece nos pregar peças, e um simples atraso pode ser o que separa a sorte do destino trágico.
Especulação imobiliária e captura do mercado por grandes investidores despertou um vício nas pessoas em procurar por casas online sem a intenção de compra.
Tem dificuldade em se enturmar em festas? Esse truque pode ajudar.
Uma bicicleta ativa princípios complexos da física, além de agir em nosso corpo.