Artes/cultura
02/12/2019 às 07:30•2 min de leitura
Um piloto da Etihad Airways levou o próprio gato dentro da mala para um voo de 14 horas sem perceber. O caso aconteceu no último 19 de novembro após a longa viagem de Abu-Dahbi até a Austrália. Quando o homem estava arrumando a mala, o felino pulou dentro da bagagem. Ele afirma que não percebeu e fechou a mala. A bagagem foi despachada, porém, nem mesmo a inspeção de segurança do aeroporto identificou a presença do animal.
Um amigo do piloto foi até o apartamento para alimentar o gato, mas não conseguiu encontra-lo em lugar nenhum, então ligou para o comandante da aeronave para notificar que o gato havia sumido. Ao chegar no hotel, o piloto abriu a mala e encontrou o animal. O gato passou 14 horas no sótão de um avião A380, um ambiente totalmente despressurizado e sem aquecimento. Ele sobreviveu, mas precisou ser levado ao veterinário e está em quarentena recebendo os cuidados necessários.
Essa não é a primeira vez que um gato é transportado por uma aeronave de forma irregular. No último dia 13 de novembro a companhia aérea russa Aeroflot baniu um passageiro do programa de milhas, após descobrir que o homem praticou um golpe para voar com o gato dentro da cabine, mesmo excedendo o peso máximo de 8kg para transportar animais.
O russo Mikhail Galin não quis transportar o felino no porão de bagagens, então, remarcou o voo para o dia seguinte e usou outro gato muito parecido com o dele, porém mais magro, para que fosse pesado e a companhia autorizasse o embarque. O verdadeiro bichinho de estimação da Galin estava na mochila e ele acabou conseguindo fazer o voo com o animal.
A companhia aérea abriu uma investigação e constatou que várias regras foram quebradas pelo passageiro. Além de exceder o peso máximo permitido para transporte de animais, o russo também removeu o gato da bolsa durante o voo, o que também é proíbido. Mikhail Galin tinha 370 mil milhas acumuladas. Ele perdeu todo o benefício e foi excluído do programa de fidelidade.