Ciência
10/12/2023 às 05:00•2 min de leitura
Os golpes e fraudes não são fenômenos novos, e ao longo da história inúmeros charlatões exploraram a ingenuidade das pessoas para alcançar seus objetivos nefastos. Neste artigo, vamos explorar as vidas e artimanhas de seis grandes charlatões que marcaram seus nomes no registro da enganação.
Caricatura mostrando o tratamento com o dispositivo Perkins. (Fonte: Getty Images)
Elisha Perkins criou o "Tractor Perkins", um dispositivo composto por duas hastes de metal que ele alegava ser capaz de extrair um fluido elétrico nocivo que causava inflamações, dores de cabeça e reumatismo em seus pacientes.
Embora seus aparelhos não tivessem valor médico real, uma pesquisa de 1799 revelou um fenômeno intrigante: o efeito placebo, destacando como a persuasão pode moldar a percepção das pessoas sobre a eficácia de um tratamento.
Fotografia de William Mumler representando Abraham Lincoln de pé sobre Mary Lincoln. (Fonte: Wikimedia Commons)
William Mumler foi um fotógrafo do século XIX que capitalizou o movimento espiritualista vendendo retratos que supostamente mostravam entes queridos ao lado de seus parentes vivos. Os clientes pagavam caro por essas fotografias, buscando conforto na ideia de se reconectar com os mortos.
Mumler nunca afirmou entender as forças sobrenaturais envolvidas, mas sua habilidade em criar imagens ilusórias atraiu a atenção. Em 1869, ele foi preso por fraude, mas sua absolvição destacou a dificuldade de explicar seus truques fotográficos.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Em 1817, Mary Baker enganou o público britânico ao se fazer passar pela princesa Caraboo, alegando ser da fictícia ilha de Javasu no Extremo Oriente. Com trajes exóticos e uma língua inventada, ela conquistou a atenção da população.
Sua atuação autêntica enganou até mesmo estudiosos e artistas, que vinham vê-la exibir suas habilidades. No entanto, a farsa foi descoberta quando a reconheceram como uma hóspede anterior que falava línguas inventadas para entreter crianças.
(Fonte: Pictorial Parade/Archive Photos/Getty Images)
Em 1920, Charles Ponzi criou um esquema que se tornou sinônimo de fraudes financeiras. Ele explorou um tratado internacional que permitia a troca de cupons-resposta postais por selos postais dos EUA.
Convidando investidores a participar de seu negócio, ele prometia retornos impressionantes em curtos períodos. Seu esquema, embora legalmente questionável, atraiu investidores incautos, e ele enganou milhões antes de ser condenado por fraude.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Victor Lustig, um mestre em golpes e ardiloso vigarista do início do século XX, ficou famoso por vender a Torre Eiffel — não apenas uma vez, mas duas. Em 1925, Lustig apresentou-se como um funcionário do governo francês e convenceu empresários de que a Torre Eiffel estava à venda devido aos altos custos de manutenção. Ele recebeu uma quantia considerável e desapareceu antes que sua fraude fosse descoberta.
(Fonte: Kevin Winter/ImageDirect/Getty Images)
Na década de 1960, Frank Abagnale ganhou notoriedade por se passar por várias identidades, incluindo piloto de avião, médico e advogado. Sua habilidade em falsificar cheques e documentos resultou em golpes milionários.
Abagnale, eventualmente, colaborou com as autoridades, tornando-se um especialista em segurança e prevenção de fraudes, proporcionando um desfecho intrigante para sua história.