Estilo de vida
20/09/2022 às 09:00•2 min de leitura
Nosso organismo é repleto de mecanismos que visam tanto tirar proveito de tudo aquilo que ingerimos quanto de eliminar aquilo que não é mais necessário para sua manutenção. E quando falamos da gordura, em específico, é importante se lembrar que ela não é armazenada da mesma forma em homens em mulheres. Mas por que será que isso ocorre, afinal?
Antes de tudo, é importante lembrar qual é o papel da gordura no organismo, que vai além de como se constituir como uma reserva e proteger o corpo do frio, pois também se trata de um composto presente em todas as células do organismo. Ou seja, não é possível viver sem uma quantidade mínima dela.
(Fonte: Unsplash)
As diferenças na forma como a gordura é armazenada são substanciais: enquanto nas mulheres o tecido adiposo se concentra na região da cintura, nádegas e coxas, nos homens a gordura tende a ser menos localizada. Essa diferença se deve à predominância de diferentes hormônios em cada sexo e também ocorre devido à formação de uma reserva para a lactação, no caso de uma futura gravidez.
Nas mulheres as células de gordura também se apresentam em maior proporção em dados momentos, quando comparadas com do sexo masculino. Enquanto na infância não se faz tão presente, na adolescência as jovens chegam a apresentar o dobro de células de gordura devido ao aumento na taxa de produção delas.
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Já na idade adulta, as células adiposas não permanecem se multiplicando. No entanto, pode se tornar mais difícil se livrar delas. O acúmulo dessas células é o que compõe a celulite, as células inchadas que se tornam visíveis na pele e que são o pesadelo de muitas pessoas. Com o passar do tempo, como o metabolismo tende a diminuir, pode ser mais difícil queimar as células que compõem o tecido adiposo, ou seja, a gordura.
Se nos homens a gordura em excesso na região abdominal parece ser uma vantagem, na verdade se trata de um perigo para a saúde. Além do maior risco de desenvolver doença arterial coronariana e diabetes, a maior circunferência abdominal é um dos fatores que causam a hipertensão arterial.
(Fonte: Unsplash)
Independente do sexo, uma coisa é certa: a gordura em excesso causa desconforto e aumenta a chance de desenvolver várias outras enfermidades, não se tratando de uma questão meramente estética, mas podendo se transformar numa doença por si própria. A única forma de reduzir esse risco é por meio da perda de peso geral, o que não deve ocorrer sem uma dieta equilibrada, uma rotina de exercícios saudáveis e acompanhamento especializado.
Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), atualmente há mais de 1 bilhão de pessoas no mundo que são obesas, evidenciando os desdobramentos que o sobrepeso ocasiona na vida das pessoas. E como a tendência indica que esse número deve aumentar, é importante lembrar que os cuidados com a saúde devem vir desde cedo por meio da alimentação saudável e da prática de atividades físicas.