Estilo de vida
28/09/2022 às 02:00•2 min de leitura
Você sabia que dá para exercitar o cérebro e se tornar mais inteligente? Pois é. Existem vários hábitos que podem fazer com que se exercite a inteligência, entre eles:
A leitura está em primeiro lugar no exercício de plasticidade cerebral.
“A imaginação, o fictício, o abstrato, trabalha mais de uma região no cérebro e reforça células de engrama sobre o filme que imaginou”.
Não é preciso abandonar em definitivo para não perder a interação e conexões. “Mas sabemos que as redes sociais, comprovadamente, deixam uma pessoa mais burra”.
“Quando você escreve, precisa pensar e reforçar o que pensou na escrita, envolvendo as regiões temporal, central, parietal e occipital do cérebro”.
É importante não viver no piloto automático ou os neurônios não sentirão a necessidade de reforço, passam a ser automáticos e, com isso, deixam de crescer.
“Siga essa sequência: internalize um hábito > aprenda uma nova habilidade > crie um protótipo > autorreflexão > experimente > aprenda outra habilidade”.
É importante interagir com pessoas com conhecimento, com pessoas inteligentes. “Assim alimentará seu cérebro com mais conhecimento, incentivo e motivação”.
“Procure as horas vagas para se distrair com algo que traga conhecimento profundo e não superficial. Não leia apenas o título da matéria, leia todo o conteúdo e ainda faça pesquisas sobre ele. Não passe seu tempo vago passando o feed para ver o que não te leva a nada”.
Tudo o que vicia faz mal, pois altera a anatomia do cérebro, prejudicando a região relacionada à inteligência.
“Consumo excessivo de álcool prejudica a inteligência, assim como outras drogas ainda podem ser piores — o uso da maconha comprovadamente deixa menos inteligente”.
“Geralmente, pessoas pessimistas e negativas não conseguem enxergar satisfações e resultados positivos tão facilmente, podendo assim frear a tomada de decisão. Transtornos mentais que refletem em pessoas negativas estão relacionados a região frontal do cérebro e o menor volume da massa cinzenta. Seja positivo e procure pessoas positivas, mas cuidado com a positividade toxica, deve-se saber diferenciar o que é ser positivo”.
Por fim, é importante analisar as experiências dos outros apenas para compreender o certo e o errado, como experiência, mas seguir as próprias metas e dar o melhor de si sem olhar para o lado.
“Crie sua independência e seja seu próprio ídolo, sem egocentrismo e com humildade. Conheça a si mesmo, seus limites, para sempre evoluir e se desenvolver. Estamos em crescimento em todos os sentidos e nos adaptamos. Isso nos revela que não temos limites para sermos cada vez melhores”.
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é PhD em Neurociências, mestre em Psicologia, pós-graduado em Neuropsicologia entre outras pós-graduações, licenciado em Biologia e em História, tecnólogo em Antropologia, jornalista, especializado em programação Python, Inteligência Artificial e tem formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, e professor e investigador cientista na Universidad Santander.