Artes/cultura
04/09/2022 às 06:00•3 min de leitura
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Durante muito tempo, o vinho foi encarado com certa estranheza em território nacional. No entanto, com o investimento em tecnologia para aprimorar a produção de uvas e sua conversão na bebida, o consumo cresceu. A isso se soma o período positivo que a economia brasileira viveu, fortalecendo a entrada de rótulos argentinos e chilenos.
É preciso desmistificar o consumo do vinho. Ninguém precisa ter o conhecimento de um sommelier ou ser um enólogo para apreciar a bebida preferido de Baco, o deus do vinho. Todavia, entender um pouquinho sobre o que envolve essa bebida tão antiga quanto a humanidade pode ser útil. Confira!
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(Fonte: Unsplash)
Antes de falar sobre as uvas e o perfil que cada uma delas vai entregar, é importante explicar ao leitor que, a grosso modo, existem três grupos de vinhos: os tintos, os brancos e os rosés.
Essas, obviamente, não são as únicas bebidas originadas a partir da fermentação da uva. No entanto, centramos a divisão em um formato menos amplo. Agora, queremos te apresentar algumas das principais uvas utilizadas para a produção de vinhos.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Cabernet Sauvignon é a variedade de uva mais produzida e consumida no mundo, originária da região de Bordeaux, na França. Vinhos produzidos a partir desta casta costumam ter cor profunda, serem encorpados, possuir forte acidez, além de taninos acentuados. Ela é conhecida como a rainha das tintas.
Sua casca é caracterizada por ser grossa com polpa pequena, tendo grande papel no sabor acentuado que produzem. Ela foi um cruzamento de dois tipos de uvas: Cabernet Franc (tinta) e Sauvignon Blan (branca), em meados do século XVII.
A Cabernet Sauvignon é produzida em diversos países, como no Brasil, Argentina, África do Sul, Chile e Itália. Os apontados como melhores, no entanto, são oriundos da França e dos Estados Unidos, em função do solo encontrado nessas regiões.
(Fonte: Wikimedia Commons)
A casta Merlot tem primeiro registro de uso para produção de vinho na região de Bordeaux, na França, no século XVIII. No entanto, sua origem está, provavelmente, no Oriente Médio. A história da origem do nome é recheada de lendas, como a que afirma que foi inspirada no pássaro melro-preto, o mesmo da canção dos Beatles.
História à parte, é uma das uvas mais cultivadas no Novo Mundo (Américas), cujos vinhos são de aroma intenso, frutados, com taninos macios e menor acidez.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Originária da região de Bordeaux, na França, a casta Sauvignon Blanc foi ganhar fama mundial a partir da produção feita bem longe dali, na Nova Zelândia. Como se pode notar, a uva se adapta bem tanto a climas frescos quanto aos moderados, cuja intensidade de calor diferenciará a carga aromática da bebida.
Em geral, vinhos que usam essa uva tem caráter herbáceo, grande acidez, corpo baixo e são secos. Os sabores vão remeter a frutas cítricas e hortaliças.
(Fonte: Wikimedia Commons)
Também com origem ligada a França, a uva Pinot Noir é muito cultivada na região da Borgonha. A casta rapidamente se espalhou por todo o país ao longo dos séculos, até chegar ao Novo Mundo (Estados Unidos e Chile) e ao Novíssimo Mundo (Nova Zelândia).
No Brasil, ela não é muito criada para uso em vinhos. Os produtos feitos com ela vão remeter a frutas vermelhas, especiarias, tabaco e caramelo.
(Fonte: Wikimedia Commons)
A Chardonnay é a mais famosa e popular casta de uvas brancas, tanto que recebe o apelido de "rainha das uvas brancas". Fruto de cruzamento natural entre a Pinot Noir a a Gouais Blanc, é um tipo neutro e de fácil cultivo, sendo encontrada em todo o mundo.
Originária da Borgona, na França, os vinhos dessa uva possuem caráter neutro, encorpado e com aroma que remete a frutas amarelas. São produzidos principalmente na Califórnia, Austrália, Chile, Argentina, África do Sul, Nova Zelândia e Brasil.
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